Capítulo 2

Era o Papato, eu não queria acreditar, ou melhor, queria mas não estava conseguindo. O meu ídolo bem na minha frente, aquele muleke que eu ia xingar por estar demorando.

Gui: Esse aqui é o amigo que eu tinha dito.

Papato: Prazer Tiago, mas chama de Papato – Deu dois beijos na Gi e quando me deu dois beijos também, percebeu que eu não estava normal – Nossa, você ta quente, ta com febre ?

Gabis: Eu te amo – Quase chorei

Gi: Aaaaaaaah ele é aquele carinha lá né amiga ?

Gabis: O Papatinho

Gui: Conhecem ele ?

Gi: Claro que sim ! A Gabis fala dele o dia todinho, tipo, muito ... – A interrompi por estar envergonhada

Gabis: Amiga, amiga, chega, eles já entenderam – Ela riu e eles dois estavam me olhando, fiquei mais sem graça ainda e senti as minhas bochechas queimarem

Papato: Tadinha, ela ta com vergonha, até corou – Ele me abraçou, todos riram e eu fiquei com mais vergonha ainda, se é que nessa altura do campeonato isso é possível, eu ODEIO corar e odeio mais ainda quando percebem que eu estou corada – Obrigado pelo carinho viu ?

Gi: A gente já pode ir ?

Gui: Claro kkk – Nós saímos e fomos no carro do meu primo mesmo. Lá na pista o Papato fez questão de me ensinar *----*

 No final da tarde, voltamos para o apartamento do meu primo por que estava chovendo muito, não iriamos conseguir ir embora e além do mais, eu estava congelando com aquela roupa. Vamos deixar em off o fato do Papato ter me dado a jaqueta cheirosa dele e me hipnotizado com aquele perfume maravilhoso e vamos a parte que a chuva não parava nunca.

Gui: A chuva não vai passar tão cedo, vocês não querem dormir aqui ?

Gabis: Nem rola, eu não tenho roupa, preciso ir embora mesmo

Gui: O Papato vai ficar

Gabis: Pior ainda – O Papatinho ficou tão triste que qualquer um notava – Não, desculpa meu amor, não é sua culpa, a culpa é minha, eu sou o problema, fico muito sem graça quando estou com você e isso está me matando por dentro, então prefiro ir embora

Gui: Sem graça por que ?

Gabis: Sei lá, eu sei, é ridículo, mas eu tenho cartas pro Papato, não só pra ele, como para os meninos também, eu sempre falei que amava ele, que ele era meu, tenho um ciúmes absurdo dele e agora estamos frente a frente, isso me deixa sem graça de pensar que eu imaginava coisas com ele como toda fã e agora – Disse já chorando

Gui: Não chora sua idiota, eu vou ali ta ?

Gabis: Onde ?

Gui: Dar uma volta com a Gi, é Gi né ? – Ela assentiu rindo – Fica ai vocês dois de boa

Gabis: Gui não, por favor – O Papato continuava quieto e isso me desesperava cada vez mais.

Gui: Tchau – Disse fechando a porta e nos deixando sozinhos naquele apartamento gigante

Gabis: Então – Me sentei no sofá ao lado dele – Tudo bem ? Como vai a banda ? Muitos shows?

Papato: Quer realmente conversar sobre isso ? – Abaixei a cabeça negando

Gabis: Como eu já disse, eu estou muito sem graça aqui com você sabia ?

Papato: Da pra perceber por que você cora toda vez que eu me aproximo – Sorrimos de canto.

Gabis: Me desculpa por ser assim ?

Papato: Não precisa pedir desculpas não po kkk – Nos abraçamos – Mas me conta o que tu disse que imaginava comigo, fiquei curioso – Fiquei da cor de um pimentão

Gabis: Acho melhor não

Papato: Fala, não vou rir de você, prometo

Gabis: Não é isso, é que é coisa de fã sabe ? Eu prefiro não falar – Ele me olhou com uma carinha tão fofa que eu tive que falar – Ta bom, eu falo menino kkk olha, eu me imaginava na cama com você – Disse baixo

Papato: Onde ? kkkkkk

Gabis: Você ouviu – Abaixei mais uma vez a cabeça, ele segurou no meu queixo e a levantou.

Papato: A gente podia fazer suas imaginações se tornarem reais né ? – Se aproximou muuuito mais de mim e eu fiquei com medo.

Gabis: Não acho uma boa ideia

Papato: Por que não ? – Beijou o meu pescoço e eu não consegui mais responder por mim, subiu para a minha boca e nos beijamos calmamente, ele percorreu todo o meu corpo com as mãos e deixava arrepiada toda vez que dava leves apertões na minha coxa. Ele desceu e começou a dar beijos um pouco abaixo do meu pescoço, uma mão estava na minha nuca me deitando no sofá e a outra já estava no zíper do meu short prestes a abri –lo. Eu tinha que parar aquilo, eu não podia deixar ele continuar mas eu não conseguia nem falar nada, um lado meu dizia “continua, vocês não tem nada a perder” já o outro dizia o contrário “para, não deixa ele continuar, você vai ser só mais uma na vida dele”. Finalmente consegui proferir algumas palavras que saíram falhadas

Gabis: Papato não... – Ele na hora parou o que estava fazendo e me olhou fixamente.

CONTINUA...

 FELIZ ANO NOVO ATRASADO HAHA' BEIJOS